Várias empresas na União Europeia estão a voltar a abrir portas, com o compromisso de respeitarem novas medidas de segurança para impedir a transmissão de covid-19.
Itália registou pela primeira vez esta segunda-feira o menor número diário de novos casos de covid-19 desde 10 de março. O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, aproveitou a oportunidade para visitar a Lombardia, a região do país mais afetada pelo surto.
Os italianos estão agora autorizados a visitar parentes. No entanto, Conte deixou claro: ainda é cedo "para voltar à normalidade".
"Isto não significa que podemos ir a casa de toda a gente, visitar amigos, parentes sim, é possível, mas não podemos visitar amigos, fazer festas. Podemos visitar pessoas com quem temos uma relação afetiva ou um relacionamento próximo", explicou o primeiro-ministro.
Também as fábricas estão autorizadas a retomar a atividade, desde que as medidas de segurança e prevenção do contágio sejam respeitadas.
Na maior unidade da Fiat Chrysler, em Itália, os trabalhadores receberam luvas e máscaras, e separadores transparentes dividem agora os funcionários.
Em Espanha, onde o registo diário de mortes está a rondar os 300 casos, o casal real visitou a sede dos serviços médicos de emergência na região de Madrid.
Com o estado de emergência a terminar a 9 de maio, o país prepara-se para os desafios do desconfinamento, tendo por base um plano de retoma progressiva da atividade, apresentado esta terça-feira por Pedro Sánchez.
O homólogo francês, Édouard Philippe, vai igualmente tornar pública a estratégia nacional para a saída de quarentena. Dezassete prioridades foram já identificadas, entre elas a reabertura de escolas, o regresso ao trabalho e o fornecimento de máscaras e desinfetantes.
A União Europeia começa lentamente a reabrir. Na Suíça pequenos negócios como floristas, ou salões de cabeleireiros, estão já abertos ao público.
E num jardim zoológico checo, mais de 200 pessoas não quiseram deixar de marcar presença nas primeiras horas de abertura,