Floricultores querem recuperar prejuízos

Os cerca de 14 mil floristas franceses conseguiram, um dia antes do feriado, a autorização para vender os tradicionais lírios do campo no dia 1 de Maio. Mas apenas no exterior, no espaço em frente às lojas. A decisão pode dar algum alívio numa altura de grandes dificuldades para o setor.
Alain Dekoninck, florista em La Couture, conta que já perdeu as vendas de abril e da Páscoa. No dia 1 de maio deve conseguir cerca de 20% do que é habitual. Diz estar ansioso e quer saber quando pode recuperar os prejuízos porque a semana do “Dia da Mãe” costuma ser a melhor do ano.
O confinamento arrasou com a economia em Itália. A floricultura não é exceção e já sente os efeitos de uma crise profunda.
Na região da Sicilia, numa ação de solidariedade, os donos das estufas tentam ao máximo não despedir os funcionários.
Alessandro Mandar, produtor de flores, revela que durante o confinamento foram para o lixo cerca de um milhão e meio de caules já cortados. Explica que pagar aos trabalhadores e deitar as flores parao lixo é difícil mas considera não ser justo ficar em casa porque todos têm uma família para sustentar
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