Fábricas e empreitadas retomam em Itália

Fábricas e empreitadas retomam em Itália
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Construção civil e indústria retomam o trabalho em Itália, mas surgem alertas pela quantidade de restrições impostas.

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Indústria e construção civil - são os dois setores a reiniciar primeiro a atividade em Itália, até porque são os que representam a maior fatia no PIB nacional. A questão está em saber em que condições.

As obras voltaram a arrancar em algumas infraestruturas públicas, mas esta semana a incidência será maior nos projetos de iniciativa privada. O distanciamento físico vem juntar-se a uma já longa lista de medidas de segurança.

O acesso às empreitadas é ainda mais condicionado. Os trabalhadores têm de ser sujeitos diariamente a medições de temperatura corporal, para além do uso permanente da máscara.

Fabrizio Torzetti, engenheiro responsável pela construção de um bloco de apartamentos em Roma, explica-nos que "antes da epidemia, havia várias pessoas, de especialidades diferentes, a operar no mesmo sítio. Agora, isso deixa de ser possível".

Outro exemplo: os condutores de camiões que venham entregar material às obras não são autorizados a sair do veículo.

Uma das principais consequências do distanciamento físico em empreitadas é o atraso que irá provocar na entrega da obra. Isto para além dos dois meses em que estiveram parados por causa do confinamento.

Gianluca Sigismondi supervisiona os operários nesta mesma obra e antevê um aumento de dificuldades no local de trabalho: se "costumava ser fácil respeitar as normas a passar ferramentas, a entrar e sair nas cabinas das retroescavadoras, a operar uma grua, agora com o stress acrescido, os trabalhadores podem começar a prestar menos atenção".

As fábricas retomam também a atividade. Anna Rizzo, que dirige uma unidade de produção de componentes para sistemas termo-hidráulicos, diz-nos que serão os seus empregados a entregar os produtos fora da fábrica, ninguém os irá recolher no interior, como dantes.

Mais: "todas as máquinas foram posicionadas de forma a respeitar o distanciamento entre trabalhadores", explica esta empresária.

Os "atrasos nas entregas" são das preocupações mais evocadas em termos de perspetivas nesta fase.

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