António Costa pede fim do bloqueio de quatro países na UE

António Costa, primeiro-ministro de Portugal
António Costa, primeiro-ministro de Portugal Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP or licensors
De  Euronews com Lusa
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O primeiro-ministro vincou a importância de se avançar para uma solução comunitária para a crise provocada pela covid-19.

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O primeiro-ministro português, António Costa, apelou hoje ao fim do bloqueio de quatro países na definição de uma solução europeia comum para a atual crise.

António Costa criticou a atuação da Holanda, Áustria, Dinamarca e Suécia no debate quinzenal na Assembleia da República, em resposta a uma intervenção proferida pelo jovem deputado socialista Miguel Costa Matos sobre o atual estado da União Europeia.

O primeiro-ministro sustentou a tese de que, no presente, está em causa a preservação do mercado interno e da própria União Económica e Monetária, perante uma crise inédita em que "não existem zonas de refúgio".

"Ou saímos todos em conjunto desta crise, ou não sai ninguém", sustentou, antes de elogiar a atuação do Banco Central Europeu, que já evitou uma nova crise das dívidas soberanas, e a ação rápida da Comissão Europeia.

Para António Costa, o problema "tem estado no Conselho Europeu", onde países como a Áustria, Holanda, Suécia e Dinamarca já manifestaram a intenção de se opor à proposta franco-alemã de criação de um programa de 500 mil milhões de euros com bases em transferência e não em empréstimos.

"Temos ainda algumas interrogações em relação a esse programa, mas, sobretudo, temos de vencer a resistência de quatro países que bloqueiam a decisão do Conselho. O Conselho Europeu tem de estar à altura das necessidades da Europa e quatro não podem paralisar a vontade maioritária de 23. Temos de seguir em frente", defendeu.

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