Mortes por Covid-19 continuam a aumentar na América Latina

Mortes por Covid-19 continuam a aumentar na América Latina
Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Nara Madeira com AP, AFP
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Brasil, Peru e México são os países da América Latina mais afetados pela pandemia de Covid-19. Brasil ultrapassa os 20 mil mortos.

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O Peru ultrapassou os 100 mil casos de infeção pelo novo coronavírus, desde o início da propagação no país. O número de óbito é agora superior a três mil e é apenas superado, entre os da América Latina, pelo México que viu somar, em 24 horas, mais 420, são já mais de 6.500, e pelo Brasil que ultrapassou os 20 mil.

O Brasil é o país do continente sul-americano mais afetado pela pandemia de Covid-19. Desde o início da propagação do vírus mais de 310 mil pessoas foram infetadas. É o terceiro país, a nível mundial, com o maior número de casos.

A aplicação da cloroquina, medicamento usado no tratamento e profilaxia da malária, à Covid-19 tem estado em debate no país. Jair Bolsonaro é defensor mas os brasileiros estão divididos. Há quem defenda que não havendo outra solução ela deve ser ministrada. Mas há quem diga que faltam estudos sobre a matéria e que é preciso comprovar a sua eficácia antes de se decidir utilizá-la.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, diz que Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina para que houvesse menção ao tratamento da Covid-19.

O Ministério da Saúde publicou, na última quarta-feira, um novo protocolo sobre a sua utilização e da hidroxicloroquina em casos de sintomas ligeiros de Covid-19, sob recomendação médica e com o aval do paciente.

Já Bolsonaro, numa videoconferência com os governadores estaduais, defendeu o congelamento dos salários da Função Pública até 2021.

Em Buenos Aires, a capital da Argentina, centenas de manifestantes saíram às ruas em protesto contra as repercussões do bloqueio nacional que põe em causa a sobrevivência de centenas de milhares de habitantes dos bairros pobres. Ativistas dizem que o Estado já não está a apoiar, com alimentos, as populações mais vulneráveis.

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