As palavras do presidente norte-americano foram duramente criticadas pelo rival democrata Joe Biden.
Os norte-americanos voltaram a sair à rua contra o racismo e contra a violência policial. Foram vários a desfilar na última noite nas ruas de Nova Iorque, apesar do recolher obrigatório. As manifestações têm-se multiplicado por todos os Estados Unidos e outros pontos do mundo, depois da morte de George Floyd, um negro norte-americano asfixiado por um polícia.
O presidente Donald Trump, depois de muito criticado pela resposta aos protestos, disse que Floyd deveria estar orgulhoso dos últimos dados económicos apresentados e pediu um tratamento justo para todos os cidadãos.
Disse Trump: "Independentemente da raça, cor, género ou crença, todos temos de ser tratados com justiça por parte das forças da ordem. É assim que tem de ser. Todos vimos o que aconteceu na semana passada e não podemos deixar algo assim acontecer. George Floyd deve estar a olhar para baixo e a dizer que está a acontecer algo muito bom para o nosso país, É um grande dia para ele e para todos".
A referência a Floyd por parte de Trump não caiu bem nos setores mais progressistas. Joe Biden, rival democrata do presidente nas eleições de novembro, criticou o alegado oportunismo do ocupante da Casa Branca.
Disse Biden: "As últimas palavras de George Floyd foram 'não posso respirar'. Essas palavras ecoaram por todo o país e por todo o mundo. É intolerável que o presidente queira por outras palavras na boca de George Floyd".
Estes últimos protestos foram pacíficos, em contraste com algumas ações que aconteceram na semana passada, marcadas pela violência e pelas pilhagens.