EUA celebram dia da emancipação esclavagista

EUA celebram dia da emancipação esclavagista
Direitos de autor LM Otero/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews
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Donald Trump marcou um comício para Tusla, cidade marcada por um dos mais sangrentos episódios racistas na história do país. O presidente norte-americano foi obrigado a adiar o evento para este sábado.

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Washington, São Francisco, Seattle ou Nova Iorque. Cidades dos quatro cantos dos Estados Unidos foram palco de manifestações de celebração do dia da emancipação, 19 de junho, quando em 1865 foi proclamado o fim da escravatura no Texas e como consequência em todo o sul confederado. Tulsa, em Oklahoma, palco de um dos piores ataques racistas na história norte-americana, também celebrou.

Donald Trump tinha marcado um comício aqui mas foi forçado a adiar para este sábado. Mesmo assim houve quem não ficasse contente. "Vir aqui neste dia é muita falta de respeito. Podia ter escolhido qualquer outro dia mas honestamente mas vir aqui está errado e não gostamos", diz uma mulher negra.

Aaron de cinco anos, com uma cabeleira a imitar o cabelo de Donald Trump, vende máscaras com mãe antes do comício do Presidente dos Estados Unidos. Há quem levante questões sobre a segurança e também sobre o coronavirus, facto para, aqui, considerarem existir dois pesos e duas medidas. " Não percebo como ninguém se queixa em relação a todas aquelas manifestações, os tumultos e o funeral de George Floyd? Sabe, se eles não se queixam sobre isso porque vão queixar-se sobre isto? Quero dizer, não entendo porque é tão desigual..." diz uma vendedora ambulante. 

A mensagem da Casa Branca sobre o 19 de junho partiu por parte da Primeira-dama, Melania Trump através de uma mensagem pré-gravada.

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