Covid-19: Reino Unido desconfina, Alemanha recua nas medidas

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Direitos de autor Frank Augstein/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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Surto numa fábrica alemã com 1500 trabalhadores positivos para o novo coronavírus obrigou a novas medidas

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Depois de três meses de pandemia, a Europa começa a desconfinar. No Reino Unido, os bares poderão abrir em breve. A partir de 4 de julho, o distancimento social obrigatório de dois metros passa para metade: Um metro entre cada pessoa.

O anúncio das novas medidas foi feito por Boris Johnson. O primeiro-ministro britânico admitiu um regresso à normalidade muito em breve depois de uma "longa hibernação". 

"Hoje, podemos dizer que nossa longa hibernação nacional está começando a terminar e a vida está retornando às nossas ruas e às nossas lojas, a agitação está começando a voltar.", admitiu o primeiro-ministro.

Um regresso à vida normal que acontece também noutros países europeus, os quais, mantêm, mesmo assim, a regra dos dois metros de distância, ao contrário do Reino Unido.

Chris Whitty, da Direção-Geral da Saúde do Reino Unido, diz que independentemente das medidas, aprender a viver com o vírus é inevitável e seja quais forem as medidas a tomar, nenhuma estará livre de risco.

"Todos nós, em todos os países, estamos a aprender a encontrar um equilíbrio sustentável porque temos que conviver com este vírus no futuro próximo e encontrar um caminho. Nenhuma decisão será livre de riscos", disse o representante da Saúde.

Riscos de um relaxamento nas medidas que estão agora a ser comprovados em vários países. 

Na Alemanha, nas últimas semanas foi registado um aumento de novos casos diários, o que obrigou o governo de Merkel a recuar nas medidas em duas regiões.

Um dos casos mais graves é o de uma fábrica de produção de frigoríficos perto de Dortmund, na região de Renânia do Norte-Vestfália , a mais populosa da Alemanha, onde 1500 trabalhadores testaram positivo para covid-19.

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