Presidenciais de 2020, na Polónia, podem ditar mudanças no país já que não se espera que os conservadores, do atual presidente, consigam evitar uma segunda volta.
Terminou a campanha para as eleições presidenciais na Polónia. Sexta-feira queimaram-se os últimos cartuchos numa votação que pode ditar mudanças de peso no país.
O presidente da câmara de Varsóvia, o candidato melhor posicionado para defrontar o atual chefe de Estado, diz que estas eleições são uma oportunidade para restaurar as normas constitucionais e melhorar os laços com a União Europeia. Rafal Trzaskowski, da Plataforma Cívica, frisou que o escrutínio de domingo é uma "oportunidade única na vida de uma geração''.
Já o atual presidente polaco, Andrzej Duda, promete continuar a trabalhar para equiparar o nível de vida no país ao da Europa Ocidental mas preservando os valores tradicionais.
Mas a vitória não está garantida. As mais recentes sondagens colocam-no à frente nas intenções de voto mas sem a maioria necessária para evitar uma segunda volta, agendada para 12 de julho.
Desde 2015 que a Polónia é governada pelo partido conservador Lei e Justiça. Foram as medidas populistas que cimentaram a governação, mas a aprovação de leis controversas, pelo presidente, provocaram protestos em massa e críticas por parte da União Europeia.
Se Duda perder o escrutínio será difícil para o governo fazer aprovar as suas reformas e leis, algumas delas severamente criticadas pela UE, já que o Senado polaco é controlado pela oposição.