As sondagens eleitorais são inconclusivas e não apontam um vencedor claro
Cerca de 1,8 milhões de eleitores participam esta quarta-feira em eleições legislativas na Macedónia do Norte.
Trata-se do décimo ato eleitoral desde a independência do país no início dos anos noventa.
A eleição coloca frente a frente os dois principais blocos, de um lado os sociais democratas e do outro, a oposição.
"A decisão a tomar vai influenciar a saúde dos cidadãos, quem abre e fecha os vários capitulos no processo de adesão à UE e quem vai lidar com o crescimento e desenvolvimento para benefício dos cidadãos da República da Macedónia do Norte", afirmou o líder dos sociais-democratas, Zoran Zaev.
As sondagens não sugerem um vencedor claro. A oposição denunciou irregularidades na organização das eleições e alertou para as consequências.
"Quero afirma que tudo o que aconteceu nos últimos dias, como as numerosas irregularidades, terão sérias consequências; deixam uma mancha no processo eleitoral. A todos aqueles envolvidos quero que saibam que foi o último grito da liderança dos sociais-democratas, como Zoram Zaev, que será substituído", disse o líder da oposição, Hristijan Mickoski, líder do VMRO-DPMNE.
O presidente do país, Stevo Pendarovski, apelou à transparência do ato eleitoral.
"As eleições têm que ser transparentes, justas e democráticas e ao mesmo tempo temos que proteger todos os participantes no processo eleitoral. Somos um dos cinco ou seis países no mundo a organizar eleições em plena pandemia", disse.
As eleições vão determinar a liderança do país para os próximos quatro anos. Quem sair vencedor terá que lidar com as consequências da crise no setor da saúde assim como o início do processo de adesão à União Europeia".