Oposição apresenta moção de censura contra governo búlgaro

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De  Ricardo Borges de Carvalho
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Partido Socialista da Bulgária diz que governo de Boyko Borissov não consegue acabar com a corrupção e pede eleições legislativas antecipadas

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Aumenta a tensão política na Bulgária depois do Partido Socialista ter apresentado uma moção de censura ao governo na Assembleia Nacional.

É já a quinta moção ao executivo de Boyko Borissov desde 2017, a última das quais tinha sido em janeiro deste ano.

A líder do Partido Socialista Búlgaro (PSB), Kornelia Ninova, diz que o governo não está a conseguir combater a corrupção no país e que "A única saída para a atual situação, para que haja estabilidade, segurança e prosperidade, é o governo demitir-se para que pessoas inteligentes, competentes e honestas possam tomar conta do país." Ninova acrescenta ainda que o PSB não participará em "nenhum plano de acordo nacional".

Para tentar acalmar a contestação, Boyko Borisov demitiu os ministros do Interior, Economia e Finanças, e apelou à unidade de todos para enfrentar os tempos difíceis que se avizinham.

O chefe do governo lembra que na "situação atual tem de haver uma grande consolidação. Tenho algumas ideias a esse respeito. O que me impede de implementá-las é que há uma reunião do Conselho Europeu esta sexta-feira e sábado. Até agora, negociámos mais dinheiro para a Bulgária e temos de o defender".

Apesar das demissões e da vontade do primeiro-ministro de chegar a um entendimento com a oposição, a contestação ao governo não dá sinais de abrandar. Pelo sétimo dia consecutivo, milhares de pessoas saíram às ruas de Sófia para exigir a demissão do executivo.

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