Reino Unido aponta o dedo à Rússia

Reino Unido aponta o dedo à Rússia
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De  Bruno Sousa

Londres acusa Moscovo de estar por trâs de ciberataque para roubar informação sobre a vacina da covid-19 e de ter tentado interferir nas eleições de 2019

A procura de uma vacina contra a covid-19 é a versão moderna do Santo Graal. Vários países tentam ganhar a corrida e surgem agora as primeiras acusações de jogo sujo. O Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá acusam a Rússia de estar por trás de um ciberataque às equipas de investigadores dos seus países, efetuado por um grupo de piratas informáticos com o objetivo de roubar informação.

A acusação foi prontamente negada pelo Kremlin, que garantiu desconhecer quem era responsável pelos ataques aos laboratórios farmacêuticos, mas os ataques a Moscovo não se ficaram por aqui.

O chefe da diplomacia britânica, Dominic Raab, acusou ainda a Rússia de ter tentado interferir nas eleições do ano passado no Reino Unido, através do roubo e divulgação de documentos sensíveis.

A diplomacia russa responde que as acusações "são tão vagas e controversas que não se conseguem perceber". Maria Zakharova diz ainda que se o Ministro dos Negócios estrangeiros britânico "considera que não é apropriado falar neste assunto, devia ter ficado calado, e que se decidiu falar, então devia ter apresentado factos".

As eleições de 2019 ficaram marcadas pela divulgação de documentos internos do governo britânico por parte do então líder dos trabalhistas, Jeremy Corbyn, que acabou por ser derrotado nas urnas por Boris Johnson.

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