Vários alemães lamentam saída ao fim de décadas de convivência.
Tal como Donald Trump ditou, os Estados Unidos estão a preparar a retirada de cerca de 12 mil militares da Alemanha. Perto de seis mil regressam a casa. Os restantes serão reposicionados noutros países europeus, sobretudo em Itália.
Há mais de cinco décadas que há tropas americanas em território alemão. E há, naturalmente, muitos laços criados. Na cidade de Vilseck, na Baviera, junto à base de Grafenwöhr, um antigo soldado americano diz-nos que "praticamente todos gostariam de ficar".
Do lado dos anfitriões, temos a opinião do autarca local, Martin Schertl, que explica que "os militares sentem-se aqui em casa e são vistos como cidadãos do mesmo país". Na sua opinião, a partida seria, nada menos, "o pior que poderia acontecer a esta localidade".
E é claro que os comerciantes começam a fazer contas à vida. Segundo a dona de uma loja local, "os clientes americanos representam entre 40% e 50% das vendas". Uma habitante salienta a mesma coisa: será muito negativo para Vilseck. E um outro residente lamenta perder companhia para jogar futebol.
Fica a memória coletiva, que inclui a ainda falada passagem de Elvis Presley, quando estava ao serviço do exército americano.