Uma cerimónia sóbria assinalou os 40 anos do massacre de Bolonha, considerado o pior atentado no país que matou 85 pessoas e feriu mais de 200 quando uma mala carregada com dinamite explodiu na manhã de 2 de agosto de 1980.
Bolonha e Itália não esquecem aquele que foi um dos piores ataques terroristas de sempre no país.
Este domingo, devido à pandemia de Covid-19, uma cerimónia sóbria assinalou os 40 anos do ataque na estação ferroviária de Bolonha que ceifou a vida a 85 pessoas e feriu outras duzentas pessoas.
O relógio da estação marca 10 horas e 26 minutos desde 1980, momento em que uma mala carregada com dinamite rebentou semeando a morte e a destruição.
Apesar de terem sido condenados vários membros do grupo neofascista Núcleo Armado Revolucionário, nunca se conheceu quem ordenou e financiou o ataque. Há pistas que levam a crer no envolvimento da loja maçónica P2.
Um dos responsáveis Vincenzo Vinciguerra, atualmente a cumprir perpetua, tinha referido em tribunal a existência de uma organização oculta dentro do estado com ligações aos serviços secretos e à NATO.
Presidente, primeiro-ministro e membros da classe política são favoráveis à reabertura das investigações para se conhecer toda a verdade.