Britânicos redescobrem Londres

Restaurante com a mensagem "Querem-se clientes", em Londres
Restaurante com a mensagem "Querem-se clientes", em Londres Direitos de autor Alastair Grant/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
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Agências dizem que mais de metade das viagens previstas de férias no estrangeiro não se efetuaram.

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Não é todos os dias que se pode desfrutar do calor em Londres. Mas este ano poderá ser uma experiência só usufruída praticamente por residentes do Reino Unido. Os relatos de uma cidade fantasma vão dando lugar a uma ocupação moderada e quase sempre em inglês. Aliás, é o próprio governo que apela ao turismo em casa. As restrições noutros países e as alterações constantes dos horários de voos também ajudam a tomar decisões.

Uma londrina explica-nos não estar interessada em viajar pela Europa, até porque tem um filho de um ano. Por isso, pretende aproveitar o que Londres tem para oferecer. E também, se calhar, ir até às praias da Cornualha.

Outra residente diz-nos que este é o primeiro verão em 15 anos que a sua família passa em Londres, uma vez que costuma ir para Malta. Quando os voos que tinham foram mudados, optaram por ficar. Já foram a Chessington, visitaram o London Eye e agora planeiam ir à Torre de Londres e ao Museu Madame Tussauds.

As sondagens efetuadas por agências do setor dizem que 20% dos turistas britânicos cancelou as férias no estrangeiro e pelo menos 35% está à espera para ver o rumo da pandemia. Para os comerciantes locais, importa mais aqueles que vêm no sentido contrário. E os números para já são elucidativos.

O dono de um restaurante local afirma que cerca de 80% dos clientes são britânicos, mas que o trabalho está muito parado.

Destinos como Portugal e Espanha foram trocados pelas margens do Tamisa. A cidade de Londres, por seu lado, contou mais de 21 milhões de entradas de estrangeiros no ano passado. Dada a situação, estima-se que grande parte dos 700 mil empregos ligados direta ou indiretamente ao turismo não resista.

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