Japão assinala 75º aniversário do bombardeamento de Hiroshima

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Direitos de autor Eugene Hoshiko/AP Photo
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De  Patricia Tavares
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Multiplicam-se os apelos à assinatura do tratado nuclear.

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A 6 de agosto de 1945, era lançada a primeira bomba atómica em Hiroshima. Às 8h15, hora local, em plena Segunda Guerra Mundial, o bombardeiro norte-americano Enola Gay lançava a bomba com o nome de código “Little Boy” - que devastou a cidade e fez mais de 140 mil vítimas mortais.

Três dias depois, os Estados Unidos lançaram uma segunda bomba atómica em Nagasaki que levou à rendição do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial. O barulho estrondoso da bomba nuclear no passado é agora assinalado com um minuto de silêncio, à mesma hora em que a bomba caiu.

Sobreviventes e familiares das vítimas reuniram-se no Parque da Paz da cidade, para um memorial da tragédia que, este ano, foi adaptado devido aos riscos relacionados com a pandemia.

O Presidente da Câmara de Hiroshima, Kazumi Matsui, apelou ao movimento pacifista e a um mundo sem armas nucleares: "Não podemos permitir que este passado doloroso se repita. A sociedade civil deve rejeitar o nacionalismo egocêntrico e unir-se contra todas as ameaças".

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, assinalou o momento depositando uma coroa de flores.

A nossa nação manterá os "Três Princípios Não Nucleares", de não possuir, não produzir e de não permitir a entrada de armas nucleares no país e servirá de ponte para países com posições diferentes. Apelando persistentemente à discussão e à ação de cada país. O Japão assumirá a liderança nos esforços da comunidade internacional, para a construção de um mundo sem armas nucleares.
Shinzo Abe
Primeiro-ministro Japão

No próximo domingo será Nagasaki a assinalar o 75.º aniversário do bombardeamento atómico.

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