Primeiro-ministro da Bulgária apresenta proposta à oposição

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Direitos de autor Valentina Petrova/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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Boyko Borissov apresentou uma proposta de eleição da Grande Assembleia Nacional para proceder a reformas no sistema político da Bulgária

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O primeiro-ministro da Bulgária, na mira dos manifestantes anticorrupção há mais de um mês, anunciou que se demitirá se o parlamento aprovar a sua proposta de criação de uma grande assembleia nacional para rever a constituição do país.

Boyko Borissov afirmou numa comunicação na televisão nacional: "No momento em que a Assembleia Nacional decidir realizar eleições para a Grande Assembleia Nacional, de acordo com o Artigo 160 da Constituição, demito-me do cargo de primeiro-ministro. A Grande Assembleia Nacional é uma oportunidade única não só para reiniciar a nossa democracia, mas também para fazer com que ela se realize com a máxima representação política".

A crise política na Bulgária teve origem nas divergências entre o primeiro-ministro e o presidente, Roumen Radev, e agudizou-se após as perquisições efetuadas na presidência e a detenção de dois colaboradores do presidente.

Os búlgaros exigem a demissão do governo e do procurador. Os manifestantes, que estão nas ruas há mais de um mês, acusam os funcionários do governo de ligações à máfia, práticas corruptas e supressão da liberdade de expressão.

Os opositores acreditam que com a proposta da reforma política, Borissov queira apenas ganhar tempo para se manter no poder, já que será difícil no contexto parlamentar atual alcançar os dois terços de votos necessários.

Boyko Borissov propôs medidas para tornar o trabalho do parlamento búlgaro mais eficiente, reduzindo o número de deputados dos atuais 240 para 120, e para supervisiona mais de perto o trabalho do procurador-geral.

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