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Ryanair anuncia redução de 20% dos voos em setembro e outubro

Ryanair anuncia redução de 20% dos voos em setembro e outubro
Direitos de autor  Martin Meissner/AP Photo
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De Euronews
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Companhia aérea de baixo custo tenta, desesperadamente, resistir à pressão financeira exercida pela pandemia de Covid-19. Outras companhias aéreas estão igualmente sob pressão sendo obrigadas a cortar pessoal.

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A Ryanair anunciou uma redução de 20% do número de voos em setembro e outubro. Em causa, sublinhou a companhia aérea de baixo custo, está o clima de incerteza agravado por uma contração nas reservas devido ao aumento de casos de Covid-19 na Europa.

Em comunicado, a Ryanair clarificou que as reduções envolvem uma menor frequência de voos e não interrupções de serviço.

O impacto será particularmente sentido em França e Espanha, países incluídos na quarentena imposta pelo executivo britânico.

"Têm pedido testes melhores nos aeroportos. Têm pedido melhorias nos sistemas de rastreamento em diferentes países europeus. Tudo numa altura em que estão a lutar para lidar com a falta de dinheiro em caixa", sublinhou, em entrevista à Euronews, Guy Shone, diretor-executivo da empresa de pesquisa económica "Explain the Market."

Tal como a Ryanair, outras companhias aéreas estão sob pressão e têm planos idênticos. A frota de 760 aviões da Lufthansa será reduzida em mais de uma centena e esperam-se cortes de 22 mil postos de trabalho.

A EasyJet vai encerrar três bases em Inglaterra, o que implica a perda de 670 postos de trabalho a somar a 1200 previstos com cortes de pessoal.

O International Airlines Group, que resultou da fusão da Iberia com a British Airways, já cortou 12 mil empregos na companhia aérea britânica e pretende cortar custos e reduzir a dimensão de outras companhias.

Na mesma linha, o grupo Air France-KLM também antevê cortes. Os pilotos já tiveram uma redução de salário. Cenários aos quais a portuguesa TAP também não deverá escapar.

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