Governo grego suspeita de "mão criminosa" no incêndio de Moria

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Fogo destruiu parte do maior campo de refugiados da Grécia

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O governo grego acredita que o incêndio no campo de refugiados de Moria, na ilha grega de Lesbos, que deflagrou na noite de quarta-feira, teve mão criminosa. O fogo destruiu parte do maior campo de refugiados da Grécia.

A verdade dos factos ainda está sob investigação. O facto é que o incêndio começou com os requerentes de asilo que estavam dentro do campo, após a decisão de ficarem em isolamento, devido à Covid-19. Moria não pode continuar assim com o campo que conhecemos nos anos anteriores. Precisamos de um espaço fechado e controlado, que seja seguro e ofereça condições humanas - e deve muito menor do que é hoje em dia.
Notis Mitarakis
Ministro das Migrações

Foi declarado o estado de emergência nos próximos quatro meses em toda a ilha de Lesbos.Isto significa o envio de fundos e de forças nacionais para o território.

Reconheço que as condições são difíceis, mas nada pode se tornar uma desculpa para reações violentas durante os exames de saúde e muito mais para estes enormes tumultos. Moria não pode continuar porque é uma questão de saúde pública, humanismo e segurança nacional.
Kyriakos mitsotakis
Primeiro-ministro da Grécia

Estima-se que o campo abrigasse mais de 12 mil migrantes e refugiados. As organizações não governamentais presentes na ilha avisavam que Moria era uma tragédia anunciada. Pessoas que antes viviam em tendas precárias, agora nem têm onde passar a noite.

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