Incêndio põe em causa sobrevivência de 13 mil migrantes

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De  Nara Madeira com AP, AFP
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O incêndio que destruiu, quase totalmente, o campo de refugiados de Moria está a pôr em causa a sobrevivência de, pelo menos, 13 mil pessoas.

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O destino de 13.000 migrantes, do campo de refugiados de Moria, é agora ainda mais incerto. As infraestruturas deste espaço ficaram quase, integralmente, destruídas devido a um grande incêndio que decorreu ao início da madrugada. Foi declarado o estado de emergência em Lesbos.

As autoridades estão a tentar identificar as 35 pessoas que deram positivo no teste ao novo coronavírus e outras com quem estas estiveram em contacto. O objetivo é isolá-las. 

Ao mesmo tempo procuram-se soluções para responder às necessidades básicas de milhares de migrantes. Christina Psarra, da ONG Médicos Sem Fronteiras, mostrava-se preocupada por sentir que "não há coordenação para cobrir as necessidades básicas destas pessoas que estão espalhadas por vários locais da ilha"

A prioridade da organização é "localizar e proteger os grupos vulneráveis, as pessoas que têm problemas de saúde e os casos confirmados, ou possíveis casos, de COVID-19''.

Nas redes sociais o vice-presidente da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, garantia que estão prontos para ajudar a Grécia.

Já a comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johansson, acrescentava que o alojamento e transporte, de pessoas desacompanhadas, será financiado, diretamente, pelo bloco forte europeu.

Foi durante a noite de terça-feira,madrugada de quarta, e supostamente na sequência de desacatos, que o fogo deflagrou, provocado, dizem as autoridades locais, por migrantes. 

Terá começado depois de 35 pessoas, que testaram positivo ao novo coronavírus, se terem recusado a ser transferidas para um centro de isolamento e quando outros estariam a tentar obrigá-los a abandonar o local, por medo de serem infetados. 

Muitos dos ocupantes deste campo de refugiados acabaram por fugir.

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