Os homens ucranianos são acusados de ter incendiado a casa pessoal de Starmer, bem como uma propriedade onde este residia e um carro que tinha vendido.
Dois homens ucranianos declararam-se inocentes na sexta-feira por terem planeado incêndios no início do ano em propriedades ligadas ao primeiro-ministro britânico Keir Starmer.
Roman Lavrynovych, de 21 anos, e Petro Pochynok, de 35 anos, declararam-se inocentes de conspiração para cometer fogo posto com intenção de pôr em perigo a vida do primeiro-ministro britânico entre 1 de abril e 13 de maio.
São acusados, juntamente com outro homem, Stanislav Carpiuc, de nacionalidade romena e nascido na Ucrânia, de incendiar a casa pessoal de Starmer, bem como uma propriedade onde este viveu em tempos e um carro que tinha vendido.
Carpiuc, de 27 anos, não se pronunciou durante a audiência no Tribunal Criminal Central de Londres.
Os procuradores disseram que o caso não estava a ser tratado como terrorismo.
"Claramente, são coordenados e devem ter algum motivo ou objetivo por detrás", disse a juíza Bobbie Cheema-Grubb.
A data provisória do julgamento foi marcada para 27 de abril.
Não foram registados feridos nos incêndios no norte de Londres, que ocorreram em três noites, entre 8 e 12 de maio.
Starmer e a sua família saíram da sua casa depois de ter sido eleito em julho do ano passado e vivem na residência oficial do primeiro-ministro em Downing Street.
Um Toyota RAV4 que Starmer possuía foi incendiado a 8 de maio, mesmo ao fundo da rua da casa onde vivia antes de se tornar primeiro-ministro.
Já a porta de um prédio de apartamentos onde viveu foi incendiada a 11 de maio.
Starmer considerou os incêndios "um ataque a todos nós, à democracia e aos valores que defendemos".