Migrantes desalojados manifestam-se nas ruas de Lesbos

Migrants and refugees wash in a field near the burned Moria camp on island of Lesbos, Greece
Migrants and refugees wash in a field near the burned Moria camp on island of Lesbos, Greece Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Apostolos Staikos com Ricardo Borges de Carvalho
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Centenas de mulheres e crianças marcharam esta segunda-feira pelas ruas da ilha grega para pedir ajuda à União Europeia. Recusam-se a ir para outro acampamento e pedem acolhimento aos estados-membros

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Centenas de mulheres e crianças que até há pouco tempo viviam no campo de Moria, marcharam esta segunda-feira nas ruas da ilha grega de Lesbos para pedir ajuda à União Europeia. Muitos acusam a polícia de crueldade contra os migrantes.

A situação em Lesbos é explosiva. Há quase uma semana que milhares de pessoas dormem na rua. Recusam-se a ir para o novo centro de acolhimento em construção.

De acordo com as autoridades, um grupo de afegãos chantageia e aterroriza um grande número de migrantes e refugiados. Este grupo afirma que os refugiados só atingirão o seu objetivo de deixar a ilha se permanecerem nas ruas.

A Europa prometeu aumentar a ajuda à Grécia depois do acampamento de Moria ter sido queimado.

A Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von Der Leyen, revelou que o novo Pacto Europeu de Migração será apresentado a 23 de setembro, uma semana antes do previsto.

"Temos estado a discutir em conjunto sobre um centro de acolhimento que seria dirigido por agências europeias e pelas autoridades gregas", adiantou Von Der Leyen.

A Chanceler alemã, Angela Merkel, lembra que "A Grécia é um país que assumiu uma grande responsabilidade, vimos isso já na primavera deste ano. E é por isso que a Grécia recebeu apoio, e esta ajuda deve ser organizada a nível europeu, na medida do possível."

Por agora, apenas cerca de 600 migrantes e refugiados dos mais 12 mil que estavam em Moria se mudaram para o novo campo.

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