Portugal e Itália regressam à escola

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Direitos de autor Cecilia Fabiano/LaPresse
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De  Ricardo Figueira
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Os alunos voltam aos bancos das salas de aula pela primeira vez desde março, com máscaras e regras de distanciamento.

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O combate ao coronavírus na Europa tem, por estes dias, um dos desafios mais importantes até agora: O regresso às aulas. Ao longo destas semanas, são cerca de 900 milhões os alunos que voltam à escola depois das férias, com medidas preventivas redobradas, mas sem que o risco esteja completamente excluído. Depois de outros países, esta segunda-feira é dia de os alunos voltarem aos bancos da escola em Portugal e Itália. O primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte mandou uma mensagem aos alunos:

"Este regresso à escola é muito importante. Haverá desafios e problemas, especialmente no início. Terão de fazer a vossa parte. Empenhar-se em respeitar as regras postas em prática para proteger não só a vossa própria saúde, mas também a dos vossos entes queridos e daqueles que vos amam", disse Conte.

Mensagem de Giuseppe Conte aos alunos

Segunda-feira, 14 de setembro é também dia de regresso às aulas em Portugal. Os alunos de todos os níveis têm aulas presenciais pela primeira vez desde março. Mudaram muitas coisas, há regras de distanciamento que foram criadas, a máscara é obrigatória para todos menos para o primeiro ciclo. No entanto, o tamanho das turmas não foi reduzido.

Itália e Portugal são os mais recentes países a abrir os portões das escolas. Antes, as aulas já tinham recomeçado na Alemanha. No caso do Estado de Meclemburgo-Pomerânia Ocidental, isso aconteceu logo a 3 de agosto. Em França e no Reino Unido, recomeçaram no dia 1 de setembro e em Espanha no dia 4.

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Abertura das aulas nos vários paíes europeusEuronews

Em todos os países há planos que devem ser postos em prática caso surjam casos positivos entre os alunos. Em França, o fecho da escola é decidido a partir de três casos. 28 escolas tiveram já de fechar. Em Portugal, as autoridades preferem privilegiar os fechos parciais. A estratégia está a ser criticada por sindicatos, escolas e professores, sobretudo no que toca à falta de orientações para os docentes que pertencem a grupos de risco.

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