As oliveiras da bacia do Mediterrâneo têm vindo a ser atingidas por chuvas erráticas, subida das temperaturas, geadas no início da primavera, ventos fortes e secas.
Os agricultores gregos queixam-se que as alterações climáticas estão a afetar a olivicultura. As oliveiras da bacia do Mediterrâneo têm vindo a ser atingidas por chuvas erráticas, subida das temperaturas, geadas no início da primavera, ventos fortes e secas.
"A oliveira é uma árvore mediterrânica, mas como a área do Mediterrâneo tem sido atingida pelas mudanças climáticas, isso influenciou o olival. Podemos ter anos com boas colheitas e anos de seca que originam perdas", queixa-se o olivicultor Giogios Kokkinos.
As colheitas de azeitonas caíram 20% na Grécia na última década. A temperatura média na região do Mediterrâneo subiu 1,7 graus, mais do que a temperatura média global.
"Este ano tivemos um fenómeno muito raro, que nunca tinha acontecido. Tivemos temperaturas entre 38-41 graus de 10 a 16 de maio. A colheita diminuiu devido às altas temperaturas, já que as azeitonas não se desenvolveram como deveriam ", lamenta Kokkinos.
E quando recuperam dos fenómenos meteorológicos, as árvores ficam mais vulneráveis a surtos da bactéria xylella fastidiosa e à praga da mosca da azeitona.