Suíços votam futuro da livre circulação no país

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De  Joao Duarte Ferreira
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Entre outras questões, os suíços deslocam-se às urnas no domingo para decidirem futuro do acordo de livre circulação com a União Europeia

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Os suíços regressam este domingo às urnas para escolherem em referendo, entre várias questões, se terminam com o acordo de livre circulação com a União Europeia.

O partido do povo suíço, formação de tendência populista, é o principal impulsionador desta questão. O partido quer acesso preferencial dos cidadãos suíços a empregos e regalias sociais.

"O Reino Unido era membro de pleno direito da União Europeia por isso trata-se de um divórcio. No nosso caso trata-se de uma amizade que será reorganizada de forma ligeiramente diferente", afirma Yves Nidegger, deputado do Partido do Povo Suíço.

A proposta dos populistas conta com a oposição da maior parte dos outros partidos, tanto à esquerda como à direita.

"Para a economia suíça é fundamental porque a União Europeia é o parceiro número um, bem à frente dos outros. Por isso precisamos desta ligação, que é muito forte. É histórica e também geográfica porque a Suíça encontra-se no coração da Europa, basta consultar um mapa para ver isto. Os nossos parceiros privilegiados são os Europeus", defende Michel Matter, deputado do Partido Verde Liberal.

Num referendo idêntico sobre a livre circulação, realizado em 2014, o sim aos limites ganhou por uma estreita margem.

As sondagens mais recentes sugerem que o apoio por esta posição teria desde então recuado.

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