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À beira do milhão de mortos no quadro da Covid-19

Cemitério de Caju, no Rio de Janeiro,
Cemitério de Caju, no Rio de Janeiro, Direitos de autor  AP Photo/Silvia Izquierdo
Direitos de autor AP Photo/Silvia Izquierdo
De Francisco Marques
Publicado a Últimas notícias
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A primeiro vítima infetada com o novo coronavírus morreu a 11 de janeiro. Agora, 260 dias depois, o rasto de morte da pandemia está prestes a atingir os sete dígitos

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A primeira morte registada no quadro da pandemia aconteceu a 11 de janeiro, 12 dias depois do primeira notícia da doença recebido pela Organização Mundial de saúde.

Agora, 260 dias depois dessa primeira fatalidade, o mundo realiza a contagem decrescente para o que muitos não acreditavam e ninguém desejava: um milhão de mortos.

Este domingo de manhã, a contagem global realizada pela Universidade Johns Hopkins registava pelo meio-dia 994.534 mortos, incluídos num total de 32.870.631 casos confirmados por todo o planeta.

Na sexta-feira, a OMS alertava que, se nada fosse feito de forma concertada e se os países continuassem a responder ao novo coronavírus de forma isolada, seria mais provável chegarmos primeiros aos dois milhões de mortos no mundo do que a uma vacina para combater esta "praga" do novo milénio.

O primeiro registo da doença a que a OMS teve acesso surgiu a 31 de dezembro em Wuhan e falava de uma "pneumonia viral". Doze dias depois, a China, registou a primeira morte no quadro da nova doença.

Identificado como um novo "bicho" da família dos coronavírus, foi batizado como SARS-CoV-2, a doença que provoca recebeu o nome de código Cóvid-19 e os dois propagaram-se rapidamente pelo planeta.

Da Ásia, o novo coronavírus chegou primeiro à Europa, onde parece estar já numa segunda vaga e com um balanço continental de 234 mil mortos.

Entre os países, os Estados Unidos são de longe o mais afetado pela tragédia, com mais de 204 mil mortos registados no quadro da pandemia.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos admitam que o vírus já estivesse presente naquela cidade chinesa desde outubro.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois dos Estados Unidos.

Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro após terem repetido em abril as análises de exames a antigos pacientes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março.

Dois meses depois, apesar da pandemia continuar em expansão, alguns países começam a afrouxar as medidas de contenção e a promover a retoma económica.

As fronteiras abriram e as viagens de férias de verão aconteceram e agora, com o regresso à escola e aos locais de trabalho, o novo coronavírus está de novo a acelerar a propagação.

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