Vários países europeus em alerta máximo.
Uma segunda vaga de Covid-19 atinge grande parte da Europa e a Organização Mundial de saúde marca posição contra uma estratégia de imunidade de grupo. Para o Presidente da Organização Mundial da Saúde deixar a pandemia seguir o seu curso não é a melhor opção.
França mantém uma posição firme na política de proteção aos mais idosos e vulneráveis. O primeiro-ministro Jean Castex pediu às pessoas que limitem as reuniões, dizendo que o aumento das novas infeções está a colocar o sistema de saúde francês sob intensa pressão. Toulouse e Montpellier também entraram em alerta máximo, ao todo são agora nove as cidades francesas consideradas como zonas vermelhas.
Para o presidente da Câmara de Moscovo, esta pode ser uma semana decisiva na luta contra o vírus na capital russa. As infeções por coronavírus na Rússia atingiram um novo recorde. As autoridades registaram mais de 13 mil novos casos confirmados - o maior pico diário desde o início da pandemia. As autoridades asseguram que a vacina produzida na Rússia deve estar pronta para um lançamento em massa nos próximos meses.
Entretanto, a República Checa ordenou o encerramento imediato de todas as escolas, bares e restaurantes até 3 de novembro. Considerado um dos países mais bem-sucedidos na contenção da pandemia na fase inicial, registou quase 500 infecções por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas, ultrapassando os números da Bélgica e Espanha.