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França contra os islamistas

Polícia francesa inicia ação contra discurso de ódio
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Marine Le Pen exige "legislação de guerra" para combater o terrorismo

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Pelo menos quinze pessoas foram detidas, desde sexta-feira, numa operação da polícia francesa contra movimentos islamistas, no seguimento do assassinato do professor Samuel Paty, em Paris.

De acordo com a Procuradoria Nacional de Antiterrorismo, entre os detidos estão quatro estudantes e familiares do atacante.

Esta segunda-feira, um grupo de muçulmanos prestou homenagem ao professor decapitado.

O Imã da mesquita de Drancy, Hassen Chalghoumi, afirmou que "gostaria de ter milhares de muçulmanos em França com velas, a chorar com estas famílias. Um homem foi decapitado na rua, em Paris. Não estamos em Bagdade!" O Imã frisou ainda que os muçulmanos franceses têm de acordar para a realidade, pediu, ainda que "a comunidade muçulmana, os reitores das mesquitas, os imãs, os pais, os líderes associativos: Acordem!"

Esta segunda-feira, a líder do partido de extrema-direita Frente Nacional exigiu que França, lute contra o terrorismo com uma "legislação de guerra".

Marine Le Pen, referiu que "a 16 de outubro, França acordou para a monstruosidade de um perigo que se esconde há décadas, mas que o poder impotente e Governos sem fronteiras permitiram entrar no nosso solo, desenvolver-se, prosperar e finalmente penetrar em cada canto da nossa sociedade".

O Governo francês fez saber que foram abertas mais de 80 investigações por discursos de ódio na internet. O ministro do Interior, Gérald Darmanin, afirmou que as buscas vão continuar nos próximos dias e propôs a dissolução de várias associações consideradas "inimigas da República", onde se inclui o Comité contra a Islamofobia em França.

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