Viagem de Circum-navegação celebrada no Chile

Strait of Magellan
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De  Nara Madeira  com AFP

Foi há 500 anos e um dia que Fernão de Magalhães e a sua armada cruzaram o estreito que hoje lhe deve o nome.

Foi há 500 anos e um dia que Fernão de Magalhães e a sua armada cruzaram o estreito que hoje lhe deve o nome. Uma viagem, a primeira de circum-navegação, organizada e iniciada pelo navegador português, ao serviço da coroa de leão e castela. Um sonho que nunca chegaria a cumprir, já que Magalhães acabaria morto em combate na ilha de Mactan. Mais de um ano antes do final da expedição.

No Chile celebrou-se, na quarta-feira, a epopeia com a chegada do navio-escola espanhol Juan Sebastián Elcano. 

Ladeado por esta embarcação e pela chilena La Esmeralda, o presidente chileno falou da importância da missão:

"Estamos a comemorar 500 anos de uma façanha, de uma epopeia que revolucionou a compreensão do nosso planeta terra, e que significou um grande salto para a globalização, entendendo que o mundo era um, e que o mundo era redondo", afirmou Sebastián Piñera.

Em Lisboa a Câmara Municipal marcou a data desvelando uma placa comemorativa na estátua a Fernão de Magalhães, na praça do Chile, um monumento oferecido pelo governo chileno em 1950.

Já o português navio Escola Sagres - que deveria ter feito a viagem de circum-navegação no âmbito das comemorações dos 500 anos mas que devido à Covid-19 foi obrigado a interrompê-la meses antes do seu fim - voltará ao mar para retomá-la logo que a pandemia o permita, adiantava o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva.

Editor de vídeo • Nara Madeira

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