Termina ultimato dado a Lukashenko

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Cerca de 100 mil pessoas marcharam em protesto em Minsk e noutras cidades do país. Registaram-se cenas de violência e detenções naquele que foi o último dia para Alexander Lukashenko abandonar a presidência. A líder da oposição Tikhanovskaya prometeu uma greve nacional.

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Mais de 100 mil pessoas saíram às ruas de Minsk e noutras cidades da Bielorrússia em protesto, naquele que ficou conhecido como o dia do ultimato do povo. A líder da oposição no exílio, Svetlana Tikhanovskaya, anunciou o início de uma greve nacional a partir desta segunda-feira, altura em que termina o prazo dado para o presidente Alexander Lukashenko se demitir.

Numa mensagem publicada por Svetlana Tikhanovskaya lê-se: "no dia 26 de outubro iniciar-se-á uma paralisação nacional. Os bielorrussos dão este passo porque a sua palavra é lei. A lei que nos tentara privar mas que em breve vamos recuperar. A nossa principal arma pacífica, a solidariedade, vai ajudar-nos".

No dia 13, a líder da oposição tinha dados 12 dias ao presidente para abandonar o cargo que ocupa há 26 anos.

No décimo primeiro domingo de contestação registaram-se novas cenas de violência e pelo menos 220 detenções, de acordo com a organização dos direitos humanos, Vesná.

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