Médicos espanhóis fazem greve

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Direitos de autor Manu Fernandez/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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"Para não serem maltratados", os médicos espanhóis fizeram greve, esta terça-feira. Pediram melhores condições de trabalho e maior reconhecimento, numa altura em que o país se debate com a segunda vaga da pandemia.

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"Para não serem maltratados", os médicos espanhóis fizeram greve, esta terça-feira. Pediram melhores condições de trabalho e maior reconhecimento, numa altura em que o país se debate com a segunda vaga da pandemia.

"Claro que damos o máximo possível, mas chega um momento em que só há exigência e nenhum tipo de compensação. Já não digo económica, mas de estabilidade, de reconhecimento. E chega um momento em que o mal-estar é muito grande", afirma a pediatra Nadia Garcia.

No passado dia 15, em França, também houve uma manifestação dos profissionais de saúde, que pediram mais financiamento e profissionais para enfrentarem a segunda vaga.

"Em todo o mundo, estamos a ver o preço que os profissionais de saúde estão a pagar. Estimamos que 5,6 milhões de profissionais de saúde possam ter sido infectados. Infelizmente muitos deles morreram, diz Howard Catton do Conselho Internacional de Enfermeiros.

A falta de profissionais de saúde para fazer face às necessidades provocadas pela pandemia é um problema em toda a Europa. Os Hospitais Universitários de Genebra apelaram a ex-funcionários para regressarem.

"Esperamos ter cerca de 200 que virão para esta crise para ajudar todos os pacientes, porque cada vida tem o mesmo valor, sejam eles pacientes com Covid ou não ", vinca Bertrand Levrat, diretor executivo dos Hospitais Universitários de Genebra.

Em Itália, o responsável pelos serviços de urgência da Lombardia pediu, esta terça-feira, um confinamento nacional para tentar travar os contágios, dizendo que a situação nas urgências em todo o país é dramática.

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