Chanceler austríaco sublinha que não está em causa um confronto entre religiões, mas sim as ações de um grupo de extremistas
As forças de segurança austríacas têm carta-branca do governo para usar todos os meios necessários na investigação ao ataque de Viena, na noite de segunda-feira. O atacante, morto no local, era um austríaco de 20 anos já conhecido das autoridades por atividades terroristas.
Apesar do governo ter revelado que o extremismo islâmico esteve na origem do ataque, Sebastian Kurz deixou bem claro que "isto não é um confronto entre cristãos e muçulmanos nem entre austríacos e migrantes. Isto é um confronto entre muitas pessoas que acreditam na paz e outras que querem guerra. É uma luta entre a civilização e o barbarismo e iremos lutar com toda a determinação."
O chanceler austríaco elogiou ainda a disponibilidade dos compatriotas para colaborar com as autoridades e revelou que foram disponibilizados às forças de segurança cerca de vinte mil vídeos relacionados com o incidente. Foram ainda decretados três dias de luto nacional para homenagear as vítimas do mais recente incidente numa já longa lista de de episódios de intolerância religiosa na Europa.