Governo sem quadro legal para matar martas e acusado de crueldade

Extermínio de martas na Dinamarca levanta acusações de crueldade
Extermínio de martas na Dinamarca levanta acusações de crueldade Direitos de autor John Randeris/Ritzau Scanpix via AP
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De  Francisco Marques com AP
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Executivo alega que urgência provocada pela nova estirpe da Covid-19 justifica decisão. Reino Unido fecha Inglaterra a quem viaja desde a Dinamarca

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A saga nórdica da nova estirpe de Covid-19 identificada na Dinamarca a partir de explorações de martas ou visons está a gerar diversas polémicas.

Por um lado, o governo dinamarquês não tinha suporte legal para a decisão de matar todas as martas ou visons existentes no país, sobretudo daquelas que não esteja provado estarem infetadas de uma nova variante da doença provocada pelo SARS-CoV-2 e que já terá infetado dezenas de pessoas naquele país nórdico.

Por outro, surgiu recentemente nas redes sociais um impressionante vídeo mostrando uma operação de extermínio de alguns animais que corre mal e que está a levantar acusações de crueldade animal contra o governo.

A autoridade veterinária dinamarquesa diz ser preciso corrigir os erros e evitar imagens como as que estão a circular, mas operação deve continuar.

O ministro da Agricultura defende-se e alega que uma decisão era urgente para impedir a propagação da nova doença mesmo sem haver ainda um quadro legal, por isso foi decido isolar toda a Jutlândia do Norte e matar os 15 milhões de martas existentes em cativeiro no país.

Entretanto, o Reino Unido decidiu restringir a entrada em Inglaterra de pessoas oriundas da Dinamarca e proibir mesmo os não britânicos devido a esta nova variante da Covid-19.

Editor de vídeo • Francisco Marques

Outras fontes • BT, Ekstrabladet, Politiken

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