Sentinel 6 entra em órbita este fim de semana

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Satélite da ESA vai medir nível da água do mar com uma precisão de milímetros

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Arranca para a órbita terrestre num foguetão da Space-x este fim de semana um novo satélite para medir o nível das águas do mar numa altura em que os mantos gelados se derretem devido às alterações climáticas.

"Será provavelmente muito difícil imaginar, mas de uma altitude de 1300 quilómetros, podemos medir - claro com alguns algoritmos e cálculos - as alterações no nível da água do mar na ordem dos milímetros. E isso é que o nosso está a fazer", diz Josef Aschbacher, diretor do departamento de Observação da Terra da Agência Espacial Europeia (AEE).

A AEE espera que o lançamento do Sentinel-6 seja mais bem-sucedido do que o lançado no foguetão Vega, no início desta semana, que falhou depois de oito minutos de ser lançado destruindo um par de satélites espanhóis e franceses.

O novo Sentinel 6 vai tornar-se no oitavo engenho Sentinel a servir o programa da União Europeia de observação da terra, chamado Copérnico.

Os satélites que já estão em órbita medem quase tudo. Desde a poluição atmosférica até inundações.

Até ao momento, a AEE está a atribuir contratos para construir mais 6 sentinelas para observar novos fenómenos a partir dos Espaço: desde o nível de humidade no solo até é urbanização.

"Agora, com seis novas missões vamos passar à fase Copernicus 2.0, a nova fase de Copernicus e são tipos diferentes de missões com sensores muito diferentes - instrumentos de medição da poluição do ar, ferramentas para medir dióxido de carbono com uma precisão que nunca antes tivermos, estamos a medir as calotas polares, o clima, a segurança alimentar, recursos na Europa mas também globalmente", diz Josef Aschbacher.

O primeiro de seis novos satélites deverá ser lançado em 2025. Vai detetar o dióxido de carbono com uma grande precisão e identificar a diferença entre o dióxido de carbono natural e o provocado pelo homem.

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