Oposição arménia lança ultimato com ameaça de desobediência civil

Protesto contra o primeiro-ministro da Arménia em Erevan
Protesto contra o primeiro-ministro da Arménia em Erevan Direitos de autor Hrant Khachatryan/PAN Photo
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A oposição unida da Arménia exige a demissão do primeiro-ministro Nikol Pashinián a quem responsabilizam o mau resultado da guerra contra o Azerbaijão por Nagorno Karabakh

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De protesto em protesto, a oposição na Arménia dá um ultimato ao primeiro-ministro Nikol Pashinyan, responsabilizado pelo resultado do conflito por Nagorno Karabakh. Ameaça com desobediência civil a partir do dia 8.

Vyatcheslav Vardanyan, engenheiro, diz "estamos aqui reunidos para nos tentarmos livrar do traidor Nikol Pashinyan, que traiu a Arménia, Artsakh (Nagorno Karabakh), o inteiro povo na Arménia e na diáspora".

A oposição, agrupada no Movimento de Salvação da Pátria, quer a demissão de Nikol Pashinyan e sugere que o veterano Vazguén Manukián, dirigente em altos cargos do Estado na década 90, encabece um executivo de transição.

Vazgen Manukyan, candidato, declarou que "quanto mais cedo se demitir (o primeiro-ministro), melhor. Se o nosso movimento não ganhar, o povo vai linchá-lo. O nosso movimento é a melhor maneira de mudar a Arménia de uma forma civilizada".

Enquanto isso o Azerbaijão honra os que caíram em combate por aquilo que chama de triunfo nacional. Com a entrega de Lachin, Baku concluiu a reocupação dos territórios ganhos na última guerra com a Arménia por Nagorno Karabakh. O Presidente Ilham Aliyev estabeleceu o oito de novembro como feriado nacional chamado dia da vitória.

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