Instituto Nacional de Cardiologia, em Budapeste, permite que doentes e familiares estejam frente a frente num ambiente controlado
A pandemia de covid-19 impossibilita qualquer visita a doentes hospitalizados na Hungria mas no Instituto Nacional de Cardiologia, em Budapeste, foi encontrada uma forma para contornar as restrições em vigor. A "Câmara do Amor" coloca pacientes e familiares frente a frente, separados por uma parede de vidro e uma manga de plástico a proporcionar o contacto possível.
Na unidade hospitalar, acredita-se que a iniciativa serve de motivação para os doentes internados e acelera a recuperação. Ainda assim, nem todos podem usufruir da "Câmara do Amor", criada para quem necessita de tempos de recuperação mais longos.
Andréka Péter, diretor da instituição, explica que só podem usar esta sala "pessoas com problemas de coração, que sofreram uma intervenção cirúrgica ou receberam um transplante de coração e que já estão numa condição satisfatória".
Devido à proibição total de visitas, os familiares de pacientes não podem passar desta porta. A câmara, no entanto, está instalada aqui na entrada. É uma iniciativa única na Hungria e já vários hospitais mostraram intenção de replicar o modelo.