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Diretora do SEF demite-se e oposição pede exoneração também no MAI

Aeroporto de Lisboa envolto em suspeitas por causa do SEF
Aeroporto de Lisboa envolto em suspeitas por causa do SEF Direitos de autor  AP Photo/Armando França/ Arquivo
Direitos de autor AP Photo/Armando França/ Arquivo
De Francisco Marques
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Morte violenta do cidadão ucraniano a 12 de março no Centro de Detenção no aeroporto de Lisboa está a fazer tremer o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

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Demitiu-se a diretora do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal.

O pedido partiu da própria Cristina Gatões, anunciou o Ministério da Administração Interna de Portugal, sem explicar a saída da até aqui responsável do SEF e alegando estar em curso uma reestruturação do serviço, atualmente debaixo de fortes críticas pela morte do cidadão ucraniano Ihor Homenyuk, a 12 de março.

O homem foi impedido de entrar em Portugal a 10 de março, terá recusado regressar à Ucrânia em mais do que uma ocasião proposta pelo SEF e acabou agredido violentamente no Centro de Instalação Temporária do aeroporto de Lisboa.

A autópsia revelou a violência da morte.

Três inspetores foram constituídos arguidos em setembro, acusados de homicídio qualificado, na forma consumada, em coautoria. Outros dois inspetores terão de responder por posse de arma proibida.

A diretora do SEF admitiu em novembro à RTP ter havido "tortura" sobre o cidadão ucraniano.

Há poucas semanas, uma testemunha que terá estado detida elo SEF na mesma altura de Ihor Homenyuk revelou ao Diário de Notícias a rotina de agressões no centro de detenção do aeroporto. O ucraniano não terá sido a única vítima, garantiu.

Na Assembleia da República, depois da saída de Cristina Gatões, pedem-se agora consequências políticas deste caso.

O PSD defende que a demissão da diretora do SEF peca por tardia e entende que também o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, deve sair.

Uma exoneração defendida igualmente pelo Iniciativa Liberal.

No Bloco de Esquerda, fala-se de "uma violência atroz" que a todos "envergonha" e lamenta-se não ter havido sequer uma palavra à família da vítima.

Editor de vídeo • Francisco Marques

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