Boicote a Sergey Lavrov

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Líderes muçulmano e croata da Bósnia-Herzegovina recusam encontro com chefe da diplomacia russa, acusando Sergey Lavrov de desrespeitar o Estado bósnio

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Os líderes muçulmano e croata da Presidência colegial da Bósnia recusaram encontrar-se, esta terça-feira, com o ministro russo dos Negócios Estrangeiros.

No seu segundo dia da visita de dois dias ao país, Sergey Lavrov tinha agendado conversações com os três membros da presidência, incluindo o muçulmano Sefik Dzaferovic, e o croata Zeljko Komsic. No entanto, apenas o membro sérvio, Milorad Dodik, apareceu.

Em conferência de imprensa, Komsic e Dzaferovic, acusaram Lavrov de desrespeitar o Estado bósnio pois encontrou-se, na segunda-feira, em separado com Dodik. Denunciaram, ainda, a ausência da bandeira da Bósnia-Herzegovina durante o encontro, estando visíveis apenas as bandeiras da Rússia e da entidade sérvia da Bósnia.

Komsic afirmou que não querem tornar-se "num peão russo nos Balcãs, nos seus jogos e conflitos com os países da União Europeia e os países membros da NATO".

Sergey Lavrov não comentou o boicote dos dois líderes da Bósnia-Herzegovina.

Horas antes, o chefe da diplomacia russa depositou uma coroa de flores num memorial da Primeira Guerra Mundial ao lado do Presidente sérvio Aleksandar Vucic em Belgrado, e reuniu-se com o homólogo sérvio Nikola Selakovic.

A visita à Bósnia-Herzegovina de Lavrov coincidiu com o 25.º aniversário da assinatura do acordo de paz de Dayton, mediado pelos Estados Unidos da América e que pôs fim à guerra civil na antiga Jugoslávia. Um conflito que fez cerca de 100.000 mortos e mais de dois milhões de refugiados e deslocados.

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