UE apela à libertação dos ativistas detidos em Hong Kong

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Direitos de autor AP / Vincent Yu
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De  Joao Duarte Ferreira
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As autoridades chinesas acusam ativistas pró-democracia de organizarem eleições primárias não oficiais

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A Comissão Europeia apelou à libertação de 53 figuras da oposição detidas em Hong Kong esta quarta-feira ao abrigo da nova lei de segurança.

Os detidos são acusados de participarem em eleições primárias não oficiais.

Trata-se do maior número de detenções efetuadas de uma só vez desde a entrada em vigor desta lei em junho do ano passado.

"A Lei nacional de Segurança está a ser utilizada para esmagar os dissidentes e o exercício de direitos humanos e liberdades políticas que são protegidas pela lei fundamental de Hong Kong assim como pela lei internacional e as obrigações internacionais assumidas pela China. Nós, enquanto União Europeia, apelamos à libertação imediata de todos os detidos", reagiu o porta-voz da Comissão Europeia, Peter Stano.

O chefe da dipomacia britânica, Dominic Raab, reagiu criticando as detenções e classificando-as como um "ataque grave" contra os direitos e liberdades da cidade assim como um ato de repressão contra vozes discordantes.

Os apoiantes da democracia denunciam as acusações segundo as quais as eleições primárias iriam comprometer a segurança nacional da China.

"Quando as pessoas de Hong Kong expressam as suas opiniões, seja através de eleições distritais ou primárias ou outros métodos, o governo escolhe não ouvir mas vingar-se" denunicou o secretário-geral do Partido Democrático, Lo Kin-Hei.

A União Europeia está a estudar a imposição de novas sanções contra a China.

De recordar que na semana passada, os 27 assinaram um acordo de investimento com implicações geopolíticas e descrito como o mais ambicioso alguma vez concluído entre a China e a União Europeia.

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