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Macron em Pequim para tentar reduzir o défice comercial

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AP Direitos de autor  Ng Han Guan/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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De Euronews
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O presidente francês quer discutir com Xi Jinping as questões que estão a envenenar as relações com o gigante chinês. O défice comercial e o apoio da China à Rússia estão no topo da agenda. O respeito pelos direitos humanos, salvo alguma surpresa, será discutido à porta fechada.

Nada menos que seis ministros e 35 líderes empresariais acompanham Emmanuel Macron na sua quarta visita de Estado à China, de 3 a 5 de dezembro.

O presidente francês encontrar-se-á com o seu homólogo chinês na quinta-feira.

O défice comercial e a guerra na Ucrânia são os dois principais temas de discussão. "Queremos (...) que a Europa seja respeitada como um parceiro importante da China", explica o Eliseu.

Em 2024, de acordo com os dados do Ministério da Economia francês, a UE representará 10% das importações chinesas, logo a seguir aos países da ASEAN e à frente dos Estados Unidos (6%).

A China exporta 14% dos seus produtos para a UE (15% para os Estados Unidos e 16% para os países da ASEAN).

A UE é o maior parceiro comercial da China, mas, como refere Le Figaro, a balança comercial continua a ser claramente deficitária: 357 mil milhões a favor da China.

Durante a sua visita de três dias, Emmanuel Macron espera conseguir contratos e acordos recíprocos para contrabalançar o desequilíbrio.

No plano diplomático, Emmanuel Macron espera convencer Xi Jinping a usar a sua influência para persuadir a Rússia a aceitar um cessar-fogo na Ucrânia. Até agora, o apoio de Pequim a Moscovo não foi nesse sentido e o presidente chinês nunca condenou a invasão da Ucrânia pelo seu aliado russo.

Os direitos humanos serão, salvo alguma surpresa, discutidos à porta fechada. Emmanuel Macron explica que prefere uma abordagem discreta a ações publicitárias contraproducentes.

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