OMS alerta para desigualdades na corrida às vacinas contra a covid-19

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Direitos de autor Themba Hadebe/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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Países em desenvolvimento apresentam baixas perspetivas de imunização, no combate à pandemia.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta para as desigualdades entre os países mais ricos e os mais pobres no acesso às vacinas contra a covid-19. 

A coligação de organizações People's Vaccine Alliance estima que em cerca de 70 países em desenvolvimento apenas uma em cada dez pessoas vá ser imunizada ao longo deste ano.

Um contraste evidente em comparação aos países mais desenvolvidos, onde a vacinação está já em marcha. Apesar de representarem 14% da população mundial, em dezembro, os estados mais ricos tinham já comprado 53% das vacinas. Ou seja, caso todas as vacinas sejam aprovadas, têm já doses suficientes para imunizar três vezes todos os seus habitantes.

Os efeitos negativos de uma corrida à vacinação foram salientados, esta sexta-feira, pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, que alertou para os perigos da autodestruição de um "nacionalismo vacínico".

"Atualmente, 42 países estão a distribuir vacinas covid-19 seguras e eficazes. Trinta e seis destes são países de rendimento elevado e 6 são países de rendimento médio. Portanto, é claro o problema de que os países de baixo rendimento baixo e a maioria dos países de rendimento médio ainda não estão a receber a vacina", revelou o representante da OMS.

As Nações Unidas, que através da iniciativa COVAX, fomentam um acesso mais igualitário às vacinas, aguardam agora pela proposta da Oxford-AstraZeneca. A vacina já aprovada no Reino Unido, pode ser a esperança para muitos países de baixos rendimentos, onde o fornecedor se comprometeu a entregar 64% das doses.

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