Migrantes em situação dramática na Bósnia

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De  Euronews com Lusa
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União Europeia pressiona presidente bósnio, Milorad Dodik

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A situação é dramática para os migrantes que viviam no campo de refugiados de Lipa, na Bósnia-Herzegovina. O campo foi destruído pelo fogo há cerca de três semanas e ainda não há uma solução à vista.  Para além das temperaturas geladas, há relatos de doenças respiratórias por causa da inalação de fumo e de problemas de pele por causa das tendas de emergência onde os migrantes foram alojados.

Verica Recevic, do Conselho Dinamarquês para os Refugiados, explica que a maioria das doenças são infecciosas e transmissíveis. Há casos de sarna e de doenças provocadas por piolhos, infeções respiratórias, há pessoas com tosse e com febre. Quanto à Covid-19, a responsável diz que não é fácil distinguir nestas circunstâncias se se trata de infeção por coronavírus ou de outro tipo de infecão respiratória.

Cerca de 2.500 refugiados acamparam em edifícios abandonados e na floresta, perto da fronteira com a Croácia, 

Esta segunda feira, o alto representante para a Política Externa da União Europeia pediu ao presidente da Bósnia-Herzegovina "soluções sustentáveis" sublinhando que, se não o fizer, a "reputação" do país vai sofrer "graves consequências".

Borrell destacou a ajuda do bloco, de mais de 88 milhões de euros, para "equipar " o centro de acolhimento de Bira, na cidade vizinha de Bihac, no sul no país, e 

lamentou que não esteja a ser utilizado para abrigar refugiados.

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