Primeiro-ministro da Estónia demite-se

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Escândalo de corrupção com empresa imobiliária leva Juri Ratas ao afastamento.

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O primeiro-ministro da Estónia não sobreviveu a um caso de corrupção que envolve interesses imobiliários. 

Juri Ratas apresentou a demissão, na sequência das revelações sobre uma empresa de projetos imobiliários que recebeu ajudas do Estado e que também terá feito donativos ao Partido do Centro, a que pertence o chefe do governo.

"Segundo a Constituição estoniana, quando um primeiro-ministro se demite, o governo também tem de o fazer. Ou seja, vai haver seguramente um novo executivo, só que pode consistir nos mesmos membros da coligação atual. O primeiro-ministro declarou que vai manter-se em funções até à tomada de posse do novo governo. Já há negociações entre vários partidos, o que significa que não podemos deixar nenhum cenário de fora", explica Liisa Talving, professora de Estudos Comparativos em Política, na Universidade de Tartu.

Ratas garante não ter tomado, em consciência, decisões questionáveis. O presidente, Kersti Kaljulaid, tem duas semanas para nomear um novo primeiro-ministro, que deverá ser validado pelo parlamento.

A coligação atual junta o Partido do Centro aos conservadores do Isamaa e ao EKRE, formação de extrema-direita.

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