"É possível que a situação piore"

O apelo repete-se: "fiquem em casa"
O apelo repete-se: "fiquem em casa" Direitos de autor Michael Probst/Associated Press
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Mais mortes; Mais infetados; Novas variantes do vírus. Europa fecha-se em casa, masos especialistas avisam que o pior pode estar para vir

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São dias de recordes negros um pouco por todo o mundo. A Alemanha registou 1244 mortes por Covid-19 num único dia. O valor mais alto de sempre.Com a deteção de novas variantes do vírus, ainda mais agressivas, os especialistas apelam à população para que evite quaisquer deslocações não essenciais, porque o pior pode estar para vir.

Lothar Wieler, diretor do Instituto Robert Koch, admite que "ainda não podemos estimar o impacto destas variantes na situação da Alemanha," mas não põe de parte que venham a ocorrer "e levar a um aumento ainda maior de casos em pouco tempo". Na opinião deste especialista, "é possível que a situação piore" e defende por isso ser "ainda mais importante que as medidas sejam sistematicamente cumpridas" para "impedir que estas novas variantes se espalhem".

Portugal em confinamento e sem voos para o Reino Unido

Portugal, já leva mais de meio milhão de infetados desde o início da pandemia. Esta quinta-feira, véspera da entrada em vigor de um novo confinamento, somou mais 10 mil e 700 à fatura da Covid-19.

A partir desta sexta-feira, todos os serviços não essenciais fecham portas. O teletrabalho volta a ser a norma, mas as escolas, ao contrário do que aconteceu em março de 2020, ficam abertas.

Um novo confinamento que começa numa altura em que foi descoberta uma nova variante do vírus no Brasil. Uma mutação tão agressiva que levou o Reino Unido a probir os voos de 16 países. Na lista, para além do Brasil, está Portugal e Cabo Verde.

França em casa a partir das 18h

Para travar o vírus, França amplia o recolher obrigatório. A partir de sábado só motivos de força maior autorizam saídas entre as seis da tarde e as seis da manhã em todo o país. A medida vai estar em vigor pelo menos duas semanas.

"Este recolher obrigatório obedece a uma lógica preventiva face à propagação da doença. Permite-nos adequar a nossa resposta e tentar evitar medidas mais difíceis, como já aconteceu duas vezes no ano passado," afirmou o primeiro-ministro francês, Jean Castex.

Pelo segundo dia consecutivo, Espanha voltou a subir acima da fasquia das 30 mil novas infeções. A taxa de incidência disparou nesta primeira quinzena de janeiro. São mais de 500 casos por 100 mil habitantes.

Nem a Suécia escapa à vaga de números negros. O país superou a fasquia dos 10 mil mortos por Covid-19.

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