Portugal vota para o Presidente da República entre números recorde da situação pandémica e sem possibilidade de adiar.
Portugal vai a votos este domingo, numas eleições presidenciais altamente contestadas por ocorrerem em plena pandemia, quando o país atinge todos os dias novos recordes de mortos e infetados pelo vírus. Os pedidos de um adiamento foram calados pelo argumento da impossibilidade constitucional de o fazer.
Os portugueses são chamados a votar para escolher o Presidente da República, uma semana depois de muitos terem já votado antecipadamente, com longas filas para votar, um cenário que não se deve repetir, já que há mais assembleias de voto. A Comissão Nacional de Eleições recomenda distanciamento, máscara, álcool-gel e, sobretudo, que cada um leve a sua própria caneta.
Marcelo Rebelo de Sousa, ao fim de um mandato de cinco anos marcado pelo bom entendimento com o governo de António Costa, está confiante numa reeleição à primeira volta. O segundo lugar é disputado por Ana Gomes, socialista sem o apoio oficial do partido, e André Ventura, da direita populista do "Chega!". Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, almeja também um bom resultado.