Participação ao meio dia era 2% superior à de 2016 à mesma hora, mas pelas 16 horas diminuiu os mesmos 2% face ao ocorrido há cinco anos
Portugal vota hoje em eleições presidenciais profundamente marcadas pelo contexto da pandemia, em pleno confinamento e sob estritas regras sanitárias.
As urnas abriram às 8 horas da manhã e, ao meio dia, a afluência era de cerca de 17%, superior à registada à mesma hora em 2016, quando a taxa de abstenção foi de 51,3 por cento.
Pelas 16 horas, de acordo com a Secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, a participação estava nos 35,44%, dois por cento abaixo do ocorrido à mesma há cinco anos.
Marcelo Rebelo de Sousa, que espera uma reeleição à primeira volta, votou em Celorico de Basto. O chefe de Estado saudou o cumprimento das regras sanitárias por parte dos eleitores.
O primeiro-ministro António Costa, que votou em Lisboa, agradeceu aos voluntários que "sacrificaram o domingo para assegurar o funcionamento do ato eleitoral".
Se, por um lado, a vitória não deverá escapar ao atual presidente, o segundo lugar está em aberto entre Ana Gomes e o líder da extrema-direita André Ventura.
A candidata do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, também espera obter um bom resultado.
As urnas fecham em Portugal Continental e na Madeira às 19h e uma hora mais tarde nos Açores. As primeiras projeções são esperadas para as 20 horas, hora de Lisboa.
As eleições decorrem num dia em que Portugal volta a registar um novo recorde de mortes diárias, 275, e mais de 11.000 novos casos de Covid-19.