Encontrar o amor em tempo de pandemia

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De  Nara Madeira  com AFP

Namorar e encontrar o amor, em tempos de pandemia, é um desafio.

Namorar e encontrar o amor, em tempos de pandemia, é um desafio. Na Hungria, por exemplo, a vida noturna está paralisada desde novembro. Os restaurantes também estão fechados.

Apesar disso, as pessoas viram-se para as plataformas de encontros online. O número de novos utilizadores no maior site no país aumentou 30 por cento. Peter Weiler, presidente executivo da Dating Central Europe, explica que "durante a segunda vaga da epidemia as ligações aumentaram constantemente, mesmonão tendo as pessoas onde ir para se conhecerem. Se alguém encontra o amor da sua vida é muito difícil organizar um encontro numa cidade fechada", conclui.

Para tentar ultrapassar alguns obstáculos a empresa lançou um serviço de namoro por, digamos, videoconferência. Um primeiro passo importante para ajudar a que os possíveis futuros enamorados se conheçam mas, naturalmente, não suficiente.

Outras soluções vão sendo encontradas. Uma jovem organiza caminhadas românticas, uma forma de permitir que as pessoas se conheçam enquanto passeiam. Zsanett Balogh explicou à euronews que estes passeios pela floresta permitem às pessoas conversar e conhecer-se "porque têm algo em comum: o amor pela natureza".

Ainda assim, há quem supere todos os desafios, encontre o amor e se case seguindo as regras sanitárias. 

Na Hungria há, pelo menos, dois milhões de solteiros a maioria deles na capital do país, Budapeste. Uma sondagem diz que é três vezes mais difícil lidar com a pandemia para estas pessoas.

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