Draghi apresenta programa de "pós-guerra"

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Direitos de autor Roberto Monaldo/LaPresse
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De  Teresa Bizarro com Agências
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O novo primeiro-ministro italiano compara a crise desencadeada pela pandemia ao período após a Segunda Guerra Mundial

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"Tal como os governos no pós-guerra, temos a responsabilidade de lançar uma Nova Reconstrução" - Desafio de Mario Draghi para Itália na apresentação do programa de governo no parlamento. O primeiro-ministro italiano compara os tempos da pandemia aos tempos da guerra. A terceira maior economia da zona euro está devastada pelo impacto da Covid-19, e em 2020 sofreu uma das piores quedas do PIB, com um mergulho de 8,9%. Com este cenário de crise, Draghi encontra na europa caminho e solução. 

"Este governo nasceu na esteira da adesão do nosso país como membro fundador da União Europeia. Apoiar este governo significa partilhar a irreversibilidade da escolha do euro, significa partilhar a perspectiva de uma União Europeia cada vez mais integrada que chegará a um orçamento público comum capaz de apoiar os países em tempos de recessão", disse Mário Draghi na apresentação do programa de governo no parlamento, esta quarta-feira.

Renato Brunetta, novo ministro da Administração Pública

O novo governo conta com mais de 210 mil milhões de euros da União Europeia para financiar o plano de recuperação que deverá apresentar a Bruxelas até ao final de Abril. Para o antigo presidente do BCE, "ao sermos parte convicta do futuro da Europa, somos ainda mais italianos, ainda mais próximos dos nossos territórios de origem e de residência. Devemos estar orgulhosos da contribuição italiana para o crescimento da União Europeia. Sem Itália não há Europa".

Ainda esta quarta-feira, as duas câmaras do parlamento italiano devem votar e aprovar uma moção de confiança ao novo governo.

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