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Impasse sobre nuclear iraniano

Javad Zarif, ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão
Javad Zarif, ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão Direitos de autor  KAREN MINASYAN/AFP or licensors
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De Nara Madeira com AFP, AP
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Irão pronto a renegociar acordo nuclear se EUA puserem fim às sanções. Washington pede cumprimento do acordo e tem novas reivindicações.

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O chefe da Diplomacia iraniana diz que para recomeçar as negociações sobre o nuclear é preciso que os EUA levantem "incondicionalmente e de imediato todas as sanções". Uma reação à ajuda, oferecida por Washington, para retomar o diálogo. É preciso "comprometer-se, agir" e só depois "reunir-se" afirmou Mohammad Javad Zarif. Acrescentando que ficou claro e foi reconhecido que as acusações feitas por Mike Pompeo sobre o acordo não tinha validade legal.

O acordo, assinado entre Irão, EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha, tem vindo a perder força desde que o anterior governo norte-americano, liderado por Donald Trump, decidiu em 2018 abandoná-lo e voltar a impor sanções.

Em resposta, o Irão reiniciou, e entre outras coisas, a produção de urânio enriquecido, uma violação do pacto.

Para o Reino Unido a situação é "muito preocupante". O chefe da Diplomacia britânica, Dominic Raab, esclarece que ficou claro o "compromisso do governo Biden, de se envolver diplomaticamente com o Irão e reviver o acordo". Mas frisa que "fazer isso acontecer enquanto o Irão ameaça novos incumprimentos, em termos de verificações e protocolos da AIEA, é muito preocupante". Quer isto dizer, que esta é "mais uma razão" para se unirem "revigorar, impulsionar a diplomacia e traçar um caminho a seguir" afirmou Raab.

Depois dos recuos de Trump a nova administração dos EUA, gerida por Joe Biden, diz que é possível voltar ao acordo e à mesa das negociações mas que há condições. Ned Pricem porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, explica que "se o Irão voltar a cumprir totalmente o acordo" o seu país fará o mesmo. Mas, acrescenta, "é importante ressalvar que, como já dissemos, o acordo para nós é um patamar. Não é um teto. E queremos ir além do Acordo de 2015, ampliá-lo, fortalecê-lo e construí-lo com novos compromissos noutras áreas de preocupação no nosso relacionamento com o Irão".

A próxima medida a ser tomada pelo Irão, se o país seguir pelo caminho do não cumprimento, é suspender o chamado Protocolo Adicional que permite que inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica visitem instalações nucleares iranianas, civil ou militar, sem aviso prévio.

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