Fãs salvam zoo em risco de fechar

Os leões vêm de África, os tigres da Sibéria e este jardim zoológico fica na Hungria, a cerca de uma hora de Budapeste. Trata-se de um zoo privado, propriedade de Tibor Tóth, construído e mantido sem qualquer ajuda do Estado. Por causa do fecho ditado pela pandemia, as instalações estiveram quase para encerrar definitivamente, condenando estes animais a um destino incerto. Uma ajuda de última hora, vinda de privados, impediu esse desfecho.
"Depois das últimas negociações que tivemos, posso dizer que já não olhamos para trás, agora só olhamos em frente. Estas últimas doações cobrem pelo menos dois meses de despesas, por isso, se pudermos abrir em maio, mantemo-nos vivos", conta o proprietário.
É um alívio para Tibor, que confessou à Euronews que nas últimas semanas acordou todos os dias com a angústia de não saber o que fazer. Tinha já começado os procedimentos para abrir falência e contactado vários zoos estrangeiros com vista à adoção dos animais. O zoo tem 21 hectares e uma história de 30 anos de dedicação, com dezenas de espécies, incluindo várias espécies raras.